Localização
Localização e como Chegar
Publicado em 08/05/2016 10:52
Utinga
Acesso e localização
- Distância da capital: 414 km.
- Região: Chapada Diamantina
Clima
- Tipo clima: seco
- Precipitação média anual (mm): Média: 565 Máxima: 1481 Mínima: 160
- Temperatura média anual (mm): Média: 22.9°C Máxima: 28.5°C Mínima: 18.9°C
- Altitude (m): 520 Latitude: 12º05’ Longitude: 41º06
- periodo chuvoso: novembro a fevereiro
Relevo
- Pediplano Karstificado, Planalto de Rio Bonito, Chapada de Morro do Chapéu.
Tipo de solo
- Latossolo vermelho amarelo álico, Latossolo vermelho amarelo distrófico, Cambsolo eutrófico, Podzólico vermelho amarelo álico.
- Aptidão agrícola das terras: Aptidão regular para lavouras.
Vegetação
- Floresta Estacional, Floresta Estacional Decidual.
Geologia
- Diamictitos, gravaucas, arcóseos, siltitos, argilitos, calcário, arenitos.
- Ocorrências Minerais: Calcário
Hidrografia
- Bacia Hidrográfica: Paraguaçu.
- Rios Principais: Rio Utinga, Rio Mocambo.
Demografia
- População rural: 5.510 habitantes. - Homens: 2.847 habitantes – Mulheres: 2.663 habitantes.
- População urbana: 11.446 habitantes - Homens: 5.617 habitantes – Mulheres: 5.829 habitantes.
- População total: 16.956 habitantes.
- Superfície (km²): 717,39 km²
Limites municipais
- Norte: Morro do Chapéu;
- Sul: Wagner e Ruy Barbosa;
- Leste: Mundo Novo;
- Oeste: Bonito.
Distritos do município
- Povoados:
- Buriti; 8 km.
- Cabeceira do Rio; 12 km.
- Cambuí; 6 km.
- Lagoa Bonita; 16 km.
- Pedrinhas; 10 km.
- Riachão; 6 km.
- São Roque; 12 km.
- Umburana. 13 km.
Infraestrutura básica e de serviços
Histórico do município
A descoberta do fertilíssimo Vale do Rio Utinga data de 1551, com as missões catequéticas dos jesuítas, iniciando-se aí o povoamento da região com o aparecimento das primeiras fazendas de criação.1843 à 1846, o Pe. Benigno José de Carvalho e Cunha, vigário de Campestre, financiado pelo Instituto de Geografia do Rio de Janeiro, viajou por todo o Vale do Rio Utinga com a finalidade de exploração, mas, tendo como objetivo principal, encontrar uma cidade abandonada. Porém, tudo o que encontrou por aqui, foram muitos quilombos de valentes e perigosos negros, fugidos das fazendas .
Com o fulgor das minas de diamante de Lençóis e Estiva, descobertas em 1840, surgiu às margens Rio , um Arraial de casinhas, que foi chamado de Palha e que servia de pouso aos viajantes que iam para Jacobina, Morro do Chapéu ou Orobó. O povoado de Palha, veio a servir mais tarde, de reduto de malfeitores. Por isso, as forças do estado foram obrigadas a intervir, culminando com a destruição do Povoamento pelas tropas comandadas pelo Tenente Bitencour que incendiaram o Arraial em 1905. A sua reconstrução, não tardou, desta vez, em terras cedidas por Joviniano Bastos e os irmãos Izidoro e Manoel de Souza Santos. Nasce assim, o Arraial de Bela Vista de Utinga com material melhor e casas de telhas formado pela Praça Dias Coelho e uma rua que descia para o Rio Mocambo. Em 2 de agosto de 1917 foi o Povoado de Bela Vista de Utinga, elevado à categoria de Vila e criado o Distrito deste mesmo nome. É uma fase de grande crescimento com mais de cem engenhos de cana, produzindo açúcar, rapadura e cachaça, além da grande produção de feijão, milho, arroz, mandioca, fumo, batata e outros.
O comércio cresceu e foi levantado um barracão na Praça Dias Coelho. Era imensa a fartura e tudo era barato. Da Bela Vista, saiam lotes de burros para todas as regiões levando os produtos do Vale do Rio Utinga. Em 1933, o Decreto de Getúlio Vargas, criando o Instituto do Álcool e do açúcar veio descontrolar a economia de toda a região. Os engenhos foram calando, a vida de todos piorando e começou o grande êxodo, principalmente para a grande São Paulo. A necessidade de melhoramentos urbanos e a falta de escolas fizeram com que, em 1945, surgisse a idéia da emancipação de Utinga, liderada pelo Pe. João Ramos Marinho.que criou o Município de Utinga com território desmembrado de Morro de Chapéu.
por assessoria